15 outubro 2010

Ela parou na porta de casa ficou vendo o carro desaparecer. Prometera a si mesma que não entregaria o seu coração a mais niguém. Sim, esperava retribuição. Mas de que adiantara viver tão intensamente, dar tudo de si quando menos espera tudo se desmorona num piscar de olhos? E por que a culpa deveria ser dela? Em nehum instante quis que as coisas fossem do seu jeito. Tudo fora do jeito dele. Por que tinha que ser assim? Deveria esperar que ele aparecesse, as cartas nenhuma repondera, as mensagens no celular frias, nenhuma pergunta sobre ela. Nada. Tudo devia ser do seu jeito!
Pensava que para amar deveria deixar que o outro fosse livre e agisse do seu jeito. Concluiu que de fato devria ser assim, mas que em momento algum devria desitir de ser ela mesma. O melhor do amor é saber amar a si mesmo intensamente, saber do que eu gosto e aprender a gostar do que os outros também gostam. Decidiu nunca mais romper-se com ela mesma. Só sofrera quando fizera o contrário.
Hoje Clarisse está bem mais feliz!

Um comentário:

  1. Tens jeito para prosa, conto. Persiste nisso.Essas coisas só se aprende na escola da vida. Ou seja, lendo clarices, pessoas e muito mais. lendo, vivendo, abrindo os olhos do coração para todas as coisas. Porque pode surgir do nada uma linda ideia.
    Vai em frente!
    Joyce

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